sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Administrador! Qual seu papel?

     Qual o papel de um administrador? Com certeza não podemos inferir uma definição simplista sobre um palavra que tem conceito amplo. Esse costume que temos de simplicar demais as coisas para que elas possam se fixar em nossos mapas mentais é perigoso, pois você pode se fechar a uma visão de mundo que só leva em consideração sua definição e em consequência suas ações terão como base um pensamento unilateral De maneira simples, seu comportamento será totalmente moldado ao que você entende pela palavra e por isso bem limitado. O que se pode fazer é tornar-se autodidata, querendo sempre desafiar as definições e até conceitos. Qual seria então o papel de um administrador?
   
     Com certeza antes da 'era' capitalista, já haviam pessoas que buscavam otimizar o uso de recursos materiais,financeiros,humanos,temporais em prol de um objetivo, levando em consideração suas forças e fraquezas e os possiveis riscos para o alcance do mesmo. Tudo isto era feito por intuição, como uma busca realmente de se fazer o melhor em determinada coisa, como uma guerra, por exemplo, em que os tiranicos faziam todo planejamento e procuravam mensurar a duração em dias,meses,anos de seus alimentos e analisavam as diferentes estratégias de combate linkado aos diferentes locais. Enfim, esse espirito humano de querer analisar, empreender e criar. 
     
     Mas toda essa intuição e sistemização antiga e atual deve ser voltada para o que? Para guerra? Para administrar o Estado? Administrar a empresa? E a comunidade?

     Um conceito que aprendi e que me venceu vem do movimento empresa júnior. No MEJ passamos a ser jovens autodidatas, sedentos por conhecimento e buscando a evolução em cada trabalho com o intuito de transformar a sociedade! Não queremos e não devemos ser meros lotes encomendados para o mercado de trabalho. Queremos e devemos ser agentes da mudança, desafiando o estabelecido em busca de uma sociedade mais justa e menos cruel na qual valores de humanidade, solidariedade, honestidade não devem ser invertidos, transformando-se em raridades. Devemos tornar esses principios a base de nossas ações, e entre elas as de administrar. Sem dúvida, nossa postura ativa irá canalizar as mudanças ao nosso redor que em rede se tornarão a alavanca para mudança em conjunto.
   
     Qual o papel do administrador?
     Será minha visão solidária?
     Ou egoista? Criando uma falsa ilusão para autoproteção?
     
     Acredito que o convivio intenso comigo pode dar a resposta

terça-feira, 10 de agosto de 2010

DESTINO

Esse mundo é mesmo cruel
Ou será visão pessimista?
 

Nascemos, vamos para escola
Sem tomarmos consciência
Escolhemos isto?
 

Na voz, palavras falsas
No jeito, atitudes planejadas
Escolhemos isto?
 

Somos empurrados a conviver com as pessoas
A esmagar os outros em prol de si mesmos
Escolhemos isto?
 

Passamos a tratar as pessoas como coisas
Invertemos os valores
Somos isto?
 

Mudamos com quem amamos
Mudamos a relação, acabamos
Nossos discursos e atitudes não se justificam
Queremos isto?
 

Nossa história, mais de sua metade, vem escrita
Nossa produção é por encomenda
E nem fomos nós que especificamos o produto
Desejamos isto?
 

Não venha me dizer que acabou
Que já não há esperança
Viver é lutar, esperar.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Fragmentos



Ei garota,

O que você sente está certo?
E o que você busca? Vale a pena?
O que você está sentindo agora?
Precisa sentir isto?

Vejo você caindo..
Buscando canções populares
Não precisa ser assim
Não precisa sentir isto, se não quiser

O que você pensa está certo?
Precisa pensar isto?
Vejo você simulando pensamentos
Não precisa ser assim
Não precisa pensar isto, se não quiser

O que sentimos reflete o que pensamos
Cuide melhor dos seus pensamentos
,
,
Voltei
Acordei, mas não estava dormindo.
,
,
Estou entrando pela porta
Ele vai chamar meu nome
Vou ouvir sua voz três vezes
Aproximar-me-ei do seu quarto
Confirmarei a presença sem verbalizar

Não ouvi sua voz
Deve ter percebido minha falta de interesse e desapego
A maneira como abandonei minhas coisas a mesa

Segui para o meu quarto
Não quis sentir nem pensar
Quis ouvir o som das teclas
- sentindo a coesão com que meus dedos as tocam e fazem nascer signos que dizem respeito a minha subconsciência.