e é interessante observar..
os vários personagens do poeta fingidor.
Será que tenho eu um quê de fingidor
no que sinto, no que penso, digo?
interpretando vários papeis de mim mesmo?
no que sinto, no que penso, digo?
interpretando vários papeis de mim mesmo?
Acredito que não..
Muito do que me é, ação, pensamento, emoção
é presente, é eminente, real, beleza transparente.
Porém, há algo, não sei o que bem,
que a terceira percepção parece ser avesso
a vista alheia, ser defeito, contraste de interesses, vontades.
Em mim, penso que não..
Em mim, penso ser liberdade
natureza, leveza..
impulso simples e recorrente
..em busca de algo transcedente
ardente, ausente e presente.!