Já não toco mais meu violão nem pra fazer um batuque no fim de semana e aquela voz em busca de força e sonoridade só tem presença no silêncio. Já não vejo os amigos como antes, mesmo nas datas especiais a presença é distante. Até as promessas de não separação ficaram pelo ar.
Já não leio livros de filosofia, nem romances da literatura classica. E aquele desejo pronfundo por conhecer a arte musical, cinematográfica, literária esvaiu-se da memória futura.
A composição agora é operação, projeto, gerenciamento, liderança, custo, tempo, tarefa, escopo, risco. Engajar no sistema, ser mais um raio na roda.
O proposito? A composição só pode mudar dentro de limites. Há consolo? Antes nem dentro. Há esperança? Futuro é sempre esperança
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